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terça-feira, março 29, 2005

Um canto pra tristeza

Eu sei
Que um novo medo vai
Mudar a direção,
Jogar numa prisão
Aquele sonho que me viste rabiscar

Alguém,
Um anjo aí qualquer
Que venha iluminar
O sol, o céu, o mar
E o chão daqueles que o amor tratou de maltratar

Não deixe ela me ver chorar
Eu sei que vou recomeçar

Pois quem nasceu para tristeza
Não tem amor, mas tem beleza.
E um novo fim hei de brotar
Pra que o menino, sem pensar,
Volte a falar do coração

Eu quis gritar ao mundo que sofria
Eu quis gostar dessa melancolia
Eu quis ouvir a voz dessa guria
Mas o silêncio me acalmou.

OBS1: Essa é mais uma de minhas letras de música que estará no próximo álbum do "Punhos & Pincéis" que sai em... sabe-se lá quando.

OBS2: Em breve vocês assistirão a novela: "Simples assim... pra que não tenha fim", escrito por Srta. Bia http://noticiasdomundo.zip.net e Michel Seadini, esse lindão que vos escreve.

OBS3: Hoje passei uma manhã agradabilíssima proseando com a Prof. Ester:
http://mecb2000.blog.uol.com.br
Mulher encantadora. Vocês deviam conhecê-la.

OBS4: Ah, leiam esse muleque aqui: http://blocodoeusozinho.blogger.com.br
Mas não se esqueçam de mim depois, ok?

OBS5: O circo do Beto Carreiro Worl chegou aqui perto do meu trabalho. O carro de divulgação fica pra cima e pra baixo tocando a musiquinha: "Beto Carreeeeeeeeero!!!"... Mas ninguém tem nada a ver com os meus problemas. Melhor deixar pra lá.

OBS6: Chega de observações.

quinta-feira, março 24, 2005

Clóvis Camargo em: "Trato é trato"

O Clóvis era daqueles que vivia dizendo: “dinheiro não traz felicidade”. Achava, inclusive, que o dinheiro era o grande mal da humanidade. Não deixava de ter razão, mas na prática...
- Nani, já te dixe que voxê é um arrajo?
O Clóvis acabara de colocar aparelho nos dentes. Prosseguindo:
- Umas 15 vezes, Clóvis.
- Poix então, quando é que voxê vai largar o Junqueira e ficar comigo?
- No dia em que você comprar um Audi TT preto conversível e uma casa em Angra.
- Promete?
- Prometo Clóvis, prometo.
- Vê lá heim? Trato é trato. Depoix xê vai digê que eu...
- Num enche, Clóvis! Eu já não te prometi?
- Já.
- Então pronto. Agora me deixa e paz que eu quero ler o meu Paulo Coelho, pode ser?
- Pode. Tô indo então. Tchauginho!
A Nani nem respondeu.
Uma semana depois volta o Clóvis. De Audi TT preto conversível.
- Então Nani, já arrumou as malax?
- Como assim?
- Num tá vendo o audi? Já comprei a caja em Angra também.
- Mas você tinha uma Brasília toda estourada!
- Poix é, eu tenho muito dinheiro, Max queria te conquixtar pelo que eu xou, e não pelo que eu tenho.
- Mas eu tava brincando e...
- Nada dixo, trato é trato. Eu fix minha parte, agora trata de fager a xua.
No mesmo dia a Nani largou o Junqueira e foi passar uns dias em Angra com o Clóvis. Não que ela não amasse o Junqueira ou estivesse interessada na grana do Clóvis, mas acontece que com a Nani não tem conversa: trato é trato e acabou.

terça-feira, março 22, 2005

Clóvis Camargo em: "Final feliz... ou não"

O Clóvis era daqueles que não conseguia ficar solteiro. Mal terminava um namoro e já corria atrás de outro. Na verdade, ele sempre foi inseguro, morria de medo de ficar pra titio.
Duas semanas após o término do namoro com a Manú ele conheceu a Cacau. Não tinha nada de especial a Cacau, mas como ele já estava solteiro há duas semanas e a depressão já ameaçava entrar no estágio avançado, resolveu agarrar a chance com unhas e dentes.
- Quié isso Clóvis? Queta um pouco. Respira o ar fresco dos solteiros por algum tempo – dizia o Ivan.
- Num dá Ivan, conheci a mulher da minha vida.
- Essa já é a oitava mulher da tua vida, Clóvis.
- A Cacau é diferente! Vou me casar com ela.
E o namoro seguiu em frente. Viviam um para o outro, ele a buscava no trabalho e ela cortava as unhas dele. Nos fins de semana lá estava um enfiado na casa do outro.
Como era de se esperar: a relação foi se desgastando, a paixão se esvaindo e o ciúme aumentando. O Clóvis não parava de implicar com o gerente da Cacau.
Um certo dia, após a Cacau ter ficado até mais tarde no trabalho por conta de uma festinha, o Clóvis colocou fim àquela relação. Depois saiu disparando ofensas:
- Num presta, é uma vagaba!. Essas horas já deve estar lá no motel com o gerente.
- Calma Clóvis, também não é assim. Alguma coisa ela tem de bom.
- Aquela? Tem nada, foi um atraso de vida e pá, pá, pá...
Mas depois de um mês e algumas baladas mal sucedidas, o Clóvis não agüentou e pediu para voltar. Mas aí foi a Cacau quem não quis.
Então ele passou a persegui-la, e quando a encontrava na balada ia logo partindo pra ofensa. Ameaçava ela, o gerente e quem mais se metesse na frente.
Preocupada, ela deu queixa na delegacia e ele quase acabou preso. A situação parecia insustentável, mal podiam se olhar.
Até que um certo dia, sem mais sem menos, os dois resolveram reatar o namoro.
Noivaram e, seis meses depois, sairam da igreja após as juras eternas no altar.
Hoje exibem orgulhosos as alianças.
Se são felizes? Ah, isso já são outros quinhentos.

quinta-feira, março 17, 2005

No Comments

Esse blog não terá mais caixa de comentários.

Os meus textos serão assinados com o endereço do meu email. Caso alguém sinta vontade de fazer algum comentário, ou mesmo, saber um pouco mais de mim, eh só mandar um email.

Agradeço todos aqueles que por aqui passaram e deixaram suas impressões.
Espero que o fato de eu não exigir comentários seja um atrativo, e não uma ofensa.

Essa atitude não é apenas mais uma de minhas chatices, mas sim, uma tentativa de conter meu ego e minha vaidade, que não podem ser tão importantes quanto o que eu tenho a dizer.

OBS: Caso alguém queira se manifestar sobre o assunto é só me escrever que publicarei em meu blog com o maior prazer.

terça-feira, março 15, 2005

Loucura Vs. Coragem

Final de Copa do Mundo. EUA x Cuba. Quarenta e sete minutos do segundo tempo. Pênalti decisivo para a equipe cubana.
No gol está o goleiro americano: Cabeludo, com cara de anjo, também conhecido como “Rei Lagarto”. Admirado no mundo inteiro pelo seu jeito louco de ser, por sempre ter falado o que pensa. Isso lhe rendeu uma legião de fãs.
Na bola o cubano, ou melhor, o argentino que o mundo naturalizou cubano. Barbinha rala e um bigodinho que cai bem à sua imagem de raçudo. Costumava jogar com uma boina na cabeça. Era o cérebro e o líder da equipe. Considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos, melhor até do que o nosso rei Pelé.
A torcida está dividida. Com exceção dos americanos e dos cubanos, ninguém mais sabe por quem torcer, pois os dois se tornaram símbolos da juventude no mundo todo.
Antes da cobrança o cubano lança um olhar perdido para o horizonte. O fotógrafo registra.
Já o americano faz cara de quem está completamente dopado. O fotógrafo registra.
Soa o apito, o cubano corre e a bola sai como um tiro de seus pés. O americano voa e espalma a bola que bate no travessão e cai muito próximo a linha, não se sabe se dentro ou fora do gol.
O cubano comemora. O americano também. As torcidas comemoram com seus ídolos. O bandeirinha ameaçou correr pro meio-campo, parou três passos depois. O árbitro apitou. Uns disseram que ele apontara o meio de campo e validara o gol, outros diziam que ele levantara os braços e encerrara a partida. As duas torcidas invadem o campo e carregam nos braços os seus heróis. Os jogadores e torcedores começam a brigar. O árbitro some em meio à confusão. A súmula do jogo também some. O clima é tenso. As duas seleções disputam o título e a taça do mundo também desaparece.
Horas depois, o presidente de Cuba faz um discurso na televisão e diz que os americanos possuem 48 horas para saírem de seu país. Os americanos, em retaliação, isolam a ilha cubana do restante do mundo. As imagens dos dois jogadores, que os fotógrafos registraram momentos antes da cobrança, viraram símbolos, estampados em camisetas e bandeiras. E até hoje podemos encontrar no mundo inteiro, jovens ostentando a imagem do seu ídolo. Mas ninguém sabe dizer ao certo quem realmente venceu aquela partida. Ouviram-se boatos que os jamaicanos, terceiro lugar no mundial, equipe que também possuia um super craque, o “Craque da paz”, como era conhecido, foram quem levou a taça do estádio, pois no meio de tanta confusão e violência, a taça deveria ficar com um país que pregasse a paz.
São apenas boatos, a verdade é que ninguém sabe dizer ao certo que fim levou a taça.

OBS: Essa foi a primeira crônica que escrevi. A idéia surgiu após ler a crônica: "Um deus de pano e etiqueta", do Henrique Nunes. Em breve a publicarei aqui.

sexta-feira, março 11, 2005

O ciclo

O Junior se vestiu pra Paula, que se maquiou pro Nelson, que cortou o cabelo pra Alessandra, que fez as unhas para o Anderson, que fez uma tatoo para a Melissa, que comprou aquela blusa decotada pro Rodrigo, que malhou para a Wanessa, que tomou sol para o Edgard, que pôs piercing pra Elisa, que se depilou para o João, que fez a barba pra Thaís, que está grávida do Junior.

terça-feira, março 08, 2005

Clóvis Camargo em: "Desculpe, foi engano"

- Alô.
- Oi querida, sou eu.
- Oi meu amor, que saudade! Porque você não me ligou ontem?
- Tava resolvendo umas coisinhas. Depois te conto tudo.
- Como depois? Pode falar agora.
- A gente precisa conversar. Tenho um assunto sério pra falar cont...
- Ah é? Pois num precisa nem perder seu tempo. Pode falar por aqui mesmo.
- Calma Valquíria, não é nada disso. Eu só queria...
- Eu te conheço Clóvis. Bem que eu percebi que você andava estranho comigo. Ai como eu sou burra!
- Não é isso, calma. Eu...
- Você vai me dizer que tem outra né? Vamos diga?
- Eu não disse nada, Val.
- Não me chama de Val, seu cachorro, sem vergonha.
- Espere aí, eu...
- Mas quer saber de uma coisa, Clóvis? Lembra quando eu fui praquele congresso na Bahia? Pois é, nunca me diverti tanto. O Paulão foi ótimo.
- Como assim, Valquíria? Você e o Paulão fizeram amor?
- Amor não, Clóvis. Foi sexo mesmo. Sem compromisso.
- Você não tinha esse direito. Ainda mais com o Paulão.
- Ora essa! Você acha que eu acreditava naquela história de fazer hora extra? Você nunca tinha um tostão.
- Foi pra comprar nosso apê.
- Agora você vai posar de santinho pra cima de mim? Tá bom, conta outra!
- Eu não acredito que você está duvidando de mim. Eu sempre fiz tudo pra te agradar e agora você me apunhala desse jeito. Nunca mais quero te ver, sua...sua.
- Vai pro diabo que te carregue! Mentiroso, cachorro, safado!
- Mentiroso, eu? Adeus Valquíria.
- Adeus você, Clóvis.
No dia seguinte, na joalheria.
- Será que eu poderia devolver as alianças?

sexta-feira, março 04, 2005

O terno do fantoche

Chico acordava religiosamente às seis da manhã. Sem café e companhia, partia à procura de emprego sempre com o mesmo envelope pardo entre os braços , que outrora escondia seu desejo de ser chamado de doutor.
A vida fez de Chico um mosaico de ofícios, sem a patente da notoriedade. Era especialista em adaptação vocacional, um tipo de adestramento para humanos em que recorriam os menos aptos da multidão. Sem o poder de escolha, ele se misturava em meio a insanidade das ruas e, entre um esbarrão e outro, passava como um fantasma à espera de alguém que o chamasse pelo nome. A frustração não era simplesmente o anonimato. O reconhecimento para ele encurtaria a distância do passado promissor e o futuro dilacerado pelo pão de cada dia.
Chico estudou o suficiente para entender o valor do silêncio. Quando foi cobrador de ônibus de uma linha central, ignorava os inúmeros “bom dias” para se atentar ao valor exato do troco. Seu contato com o mundo se refletia por aquele espelho convexo que tornava todos à sua altura. Via o corre-corre das massas num estado quase mecânico. Diferente das ruas, ali sentado Chico temia o reconhecimento e, quando raramente ocorria, fingia ter um compromisso sólido com o letreiro ao seu lado: “ converse somente o necessário”.
Antes de cobrador, Chico teve uma experiência como porteiro. Só aceitou o cargo porque era a quilômetros de sua residência e porque havia no anúncio um expectativa de crescimento para síndico. Lá ele era o seu Francisco e demorou meses para acreditar em todos que se diziam moradores. Ignorava a informalidade para se mostrar um bom profissional, mesmo com a insistência de alguns em criar intimidade. Logo foi demitido por impedir a entrada de uma dama da alta sociedade. Até para ir embora o velho Chico se mostrou contundente com a responsabilidade. Esperou o seu substituto chegar para se gabar da experiência e arriscar uma pontinha como professor.
Quando foi animador de um posto de gasolina, vestido numa calorosa fantasia de urso, Chico perdeu o medo de se expressar. Camuflado pela roupa, ele distribuía beijos para todos dando a impressão de que o sorriso do urso era o reflexo de sua alegria. Ao ir embora, o abatimento e o cansaço ficavam visíveis sem a máscara, mas o consolo era poder no dia seguinte ser o urso sorridente novamente.
Numa de suas corridas por emprego, ele foi pego de surpresa por um convite de um amigo: trabalhar como auxiliar num escritório de advocacia. A euforia foi tamanha que, apesar das poucas finanças, Chico arranjou um convincente argumento para comprar um belo terno. Se misturava aos homens de lei como antes se misturara ao povo. Ia de agenda e celular e ressuscitou o velho hábito de fumar após as refeições. Após um longo período exercendo metodicamente algumas atividades, Chico ganhou a chance de comandar um departamento. Confuso e atordoado, ele viu seu sonho escapar entre os dedos. Recusou a oportunidade, pediu demissão e deixou um bilhete: “quem nasceu pra lagartixa nunca chega a jacaré”.

Escrito por: Henrique Nunes

OBS: Pra quem não se lembra, o Henrique é aquele que escrevia o Clóvis Camargo comigo... Infelizmente, por incompatibilidade total de horário, assumi o projeto sozinho. Mas não me canso de elogiar o talento desse rapaz.
Há tempos estou devendo um texto dele. Logo virão outros.

terça-feira, março 01, 2005

Quero ver jogar na nossa casa!

Não sei se já perceberam, mas neste blog pouco se fala de política. Não gosto, tenho nojo de política. Aos 17 anos eu acreditava no PT. Exerci minha militância até o nosso querido Lula ser eleito. Depois percebi que nem PT, nem ninguém dá jeito nesse pardieiro. Não sei se é inocência minha, mas eu acredito nas boas intenções do presidente, mas pára por aí, ele tá mais perdido que cego em tiroteio. O negócio é você exercer a sua cidadania, ser honesto e educado com as pessoas. Na última eleição votei "nulo", que é pra não me arrepender depois. E assim será daqui por diante. Adoraria ver a foto do Raul Seixas na urna eletrônica. Apertaria confirma e sairia da cabine cantando "Viva a sociedade alternativa!".
Meu pai é daqueles que acompanha tudo: jornal, telejornal, globonews etc. "A gente tem que estar por dentro das coisas, Michel. Principalmente você, que faz Jornalismo".
Eu prefiro mesmo é futebol, pois o máximo que o Corinthians pode me tomar é o dinheiro do ingresso.
Adoro o clima dos estádios. Lá não se admite pouca vergonha. Ai do juiz que apita falta pro outro time. Lembro-me dos gritos ameaçadores: "Se o corinthians não ganhar, olê olê olá... o pau vai quebrar" ou "A, E, I, O, U... agora eu quero ver pra sair do pacaembú". No último clássico botaram fogo no Morumbí. Dizem que foram torcedores do Corinthians. Eu não duvido nem um pouco.
Escrevo tudo isso para sugerir que as votações da Câmara sejam feitas em estádios. Com 50 mil pessoas assistindo. Queria só ver o Severino Cavalcantti propondo aumento de 70% no salário dos deputados (de R$ 12 para 21 mil) e 0,1% para os servidores públicos.
Na certa haveria invasão de campo, ele levaria uns bons sopapos e sairia escoltado. A votação não seria concluída e o coro soaria: "e e e eeeeê... tem um palhaço querendo aparecer... e vai morrer!"