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sexta-feira, abril 29, 2005

A lei do mais forte (mais um diálogo)

Michel: Já chega. Não suporto mais olhar pra essa tua cara imunda. Esse blog é pequeno demais pra nós dois.
Caixa de Comentários: Não tenho nada a ver com os seus problemas. Se o seu ego não consegue se conter o problema é seu.
Michel: Se esqueceu que quem manda aqui sou eu? Pegue suas trouxas e suma daqui.
Caixa de Comentários: É isso mesmo que você quer? Então eu vou. Só não me peça pra voltar mais uma vez porq...
Michel: Some daqui!!!
Caixa de Comentários: Adeus. Eu nunca mais coloco meus pés nesse pardieiro, seu ingrato.
Michel: Vai logo... Não, não. Espere.

Mas ela já se foi... e nem olhou pra trás.

Ah, se eu ganhasse...

(Mesa de bar. Três amigos tomando cerveja quando chega a Beth)

BETH: Olá!
LUCINHA: Oi Beth, como vai?
BETH: Bem. ceis viram a Loteria? Acumulou. Tá em quase 30 milhões.
GARÇON: Mais um copo?
DUDA: Faz favor. Ah, aproveita e desce outra.
PEDRO: Já pensou levar essa bolada?
DUDA: Ah, Se eu ganhasse na loteria. Compraria um prédio, com piscina, quadra de futebol, salão de jogos, sala de ginástica, restaurante e etc. Depois convidaria as pessoas que mais gosto pra morar nesse prédio comigo. Todas as noites haveria festa ou reunião, com as melhores comidas e bebidas.
BETH: Ah, se fosse eu, viajaria uma vez por mês, ia conhecer o mundo todo. Começaria pelo Brasil, depois América Latina, Europa, até chegar na Austrália.
PEDRO: Se eu ganhasse na loteria, faria um festival com as bandas que mais gosto, no estádio do Morumbi. Assistiria o Pearl Jam, o Iron Maiden, o Bad Religion e o Radiohead, como sempre sonhei.
BETH: Mas não seria melhor você viajar e assistir ao show dessas bandas lá na Europa ou nos States?
PEDRO: Mas acontece que eu não sou egoísta igual você. Eu penso nos meus amigos. Eu traria os shows pra cá, pra que todos pudessem assistir.
BETH: Não é egoísta, é tonto.
LUCINHA: Se eu ganhasse na loteria, construiria centros esportivos e casas de cultura em várias favelas espalhadas pelo Brasil; além de escolas e professores capacitados para dar-lhes um ensino de primeira qualidade e...
DUDA: Ih! Lá vem a Madre Teresa de Calcutá.

(Duda e Lucinha numa discussão. Pedro e Beth em outra)

BETH: E tem mais... Cê acha que alguém ainda gosta de Iron Maiden?
LUCINHA: Não sou igual você que não tá nem aí pra situação social.
PEDRO: E você que gostava de Hanson?
DUDA: Você e esse papo de social. Fica aí falando mas nunca faz nada. Socialista de boteco, isso sim que você é.
BETH: Hanson!? Nunca gostei de Hanson. Larga a mão de ser mentiroso o Pedrita.
GARÇON: Mais uma?
DUDA: Por favor.
LUCINHA: E você? Burguesinho sustentado pelo pai. Já faz cinco anos que faz cursinho e nada de passar na faculdade. Por quê você não desiste e vai trabalhar com o papai?
PEDRO: Pedrita é o caralho!!!
DUDA: Pelo menos não fico posando de rebelde em faculdade que o papai paga.
BETH: Ui, ui, ui Pedrita.
LUCINHA: Ah. Vai pro inferno Duda!!!
PEDRO: Eu vou enfiar a mão na tua cara, viu menina!!!
DUDA: Vai você Lucinha. Quem sabe você não encontra o Che Guevara lá.
BETH: Você que se atreva.
LUCINHA: Não fala do Che, heim!
GARÇON: Com licença, mas é que nós estamos fechando. Aqui está a conta, senhores.

(Lucinha pega a conta. Silêncio na mesa)

LUCINHA: Deu doze reais pra cada um e dez pra Lucinha que chegou depois.
PEDRO: Paga a conta aí Duda. Você é rico.
DUDA: Tá, só porque você quer.
PEDRO: Então me empresta três reais.
DUDA: Ai, não guento mais. Tô precisando ganhar na loteria, assim eu sumia e...
BETH: Ih! Nem começa heim Duda, nem começa.


OBS: Como ando sem tempo e sem inspiração: resolvi "re-postar" alguns textinhos... E já que descobriram meu segredo de tentar o sucesso com diálogos, agora eu vou abusar.

quarta-feira, abril 27, 2005

Rãaaap

segunda-feira, 7h54

Michel: Rãaaap, sêo Antônio!
Sêo Antônio, o vizinho: Rãaaaap... tudo bem?
Michel: Beeeeeem... e o senhor?
Sêo Antônio, o vizinho: Bão tamém... Segunda-feira, né? Vai começar tudo denovo.
Michel: Pois é, mas fazê o quê?
Sêo Antônio, o vizinho: éeeeee.

(Entro no carro e vou p/ o trabalho)

terça-feira, 12h07

Michel: Rãaaaap, sêo Antônio!
Sêo Antônio, o vizinho: Rãaaap!
Michel: Vamo almoçá, sêo Antônio?
Sêo Antônio, o vizinho: Opa! Tá na hora, né?
Michel: Pois é, sêo Antônio. Com a fome não se brinca, né?
Sêo Antônio, o vizinho: éeee!... hahahahahaha

(Entro em casa rindo e fecho o portão)

quarta-feira, 17h24

Michel: Rãaaaap, sêo Antônio.
Sêo Antônio, o vizinho: Rãaaap!

(Entro pra casa após mais um dia de trabalho)

quinta-feira, 18h45

(Saio de casa e faço um aceno com a mão. O aceno equivale a um “Rãaaap”. Sêo Antônio, o vizinho, retribui o aceno antes de eu entrar no carro e ir para a faculdade).

sexta-feira, 22h58

(Chego em casa após a faculdade e nada de "Sêo Antônio, o vizinho" no portão).

Confesso que sinto falta de um último “Rãaaap” do "Sêo Antônio, o vizinho" na hora em que chego da faculdade. Parece que o “Rãaaap” do "sêo Antônio, o vizinho" completa o meu dia, entende?

* “Rãaaaap” é o mesmo que “olá”, “oi”, “bom dia”, "Fala truta?", “opa!”, “Boa tarde”, “como vai?”, "E ae merrrrmão?" etc.

Ps1: Agradecimentos especiais ao Vici, que está dando um trato na parada aqui. Ah, e a Srta. Bia também. Foi ela que começou as mudanças nesse que é blog mais lindo do mundo. Vocês não acham?

Em breve mais links (Assim que alguém se dispuser a me ajudar denovo).

Ps2: Antes que me perguntem, a resposta é "não"... Não sou eu o rapaz com o gatilho na cabeça lá em cima, ok?

segunda-feira, abril 25, 2005

Eu não sou cachorro não... mas bem que gostaria.

A fulana é feia, os cachorros não. A fulana mente, os cachorros não. Os cachorros são inconvenientes, mas a fulana é mais ainda.
A fulana tem um cachorro que me lambe a boca, mas não diz que me ama. O cachorro tem uma fulana que diz que me ama, mas não me lambe a boca.
Os cachorros são muito mal acostumados, mas a fulana é mais ainda.
É porque a fulana acha que sempre tem razão. Não que os cachorros não achem a mesma coisa, mas acontece que os cachorros são muito mais tolerantes que a fulana.
Os cachorros sabem a hora de baixar a orelha, a fulana não.

E a fulana vive dizendo por aí que eu sou um cachorro.

OBS1: Uma vez perguntaram para o Rodrigo Amarante, dos Los Hermanos, se ele havia escrito a música "Sétimo andar" (Não vou colocar link porra nenhuma. Se quiserem ouvir a música é só ir no site da banda. Querem saber o site da banda? Já ouviram falar em Google? Pois então...) para o seu cachorro. Ele respondeu que escreveu para uma mulher, que é muito pior que um cachorro.

OBS2: Se notarem um estilo diferente nesse texto, saibam que essa é uma pífia tentativa de imitar o
Rafael, que tem um dos melhores blogs que eu já li, e indicou meu blog para o público dele. É bom vocês irem até o Bloco pra saber como é que faz.
Hoje eu tô metido, em homenagem a ele.


OBS3: E os comentários voltaram. Porque meu ego andava muito tristinho.

terça-feira, abril 19, 2005

Clóvis Camargo em: "Amigo é pra essas coisas"

- O que houve Clóvis? Sua voz estava super estranha no telefone.
- Você precisa me ajudar. Você é minha amiga, né?
- Claro que sou. Faço qualquer coisa pra te ver bem. O que foi que houve?
- É que a Lorena terminou o nosso namoro. Eu gost...
- Já sei. Quer que eu a convença a voltar contigo, né?
- Não, pelo contrário. Eu quero esquecê-la. Por isso é que te peço ajuda.
- Fica calminho, Clóvis. Com o tempo você se apaixona denovo e a esquece.
- Então, Elisa, é aí que você entra.
- Como assim?
- Quero que você me faça ficar apaixonado por ti.
- Cruzes, Clóvis!!! Nós somos amigos, esqueceu?
- Por isso mesmo. Eu confio em você. Você jamais me magoaria.
- Mas eu num gosto de você e...
- Isso é o de menos. Não tô pedindo pra você ficar comigo, só quero que me deixe apaixonado.
- E como é que eu vou fazer isso?
- Você me conhece bem, não é? Pois então, explore isso.
- Vejamos... Você ama o Palmeiras, mas palmeirense eu não viro nem que a vaca tussa. Que mais... Tem o Fabio Jr. também, mas pô, Fabio Jr.? Assim fica difícil, né?... Ai, num sei. Que mais que você gosta?
- Além do Palmeiras e do Fabio Jr. eu só gostava mesmo era de ficar com a Lorena... Ah, já sei! Me dá um beijo, quem sabe não dê certo!?
- Ah, espertinho! Tá querendo se aproveitar de mim, não é?
- Não é isso, é que... Ah, deixa pra lá. Pensei que fôssemos amigos.
Elisa se aproxima vagarosamente e dá um beijo daqueles no Clóvis.
- E então, Clóvis? Que tal meu beijo?
- Nossa! Foi ótimo! Mas não sei. A Lorena era tão carinhosa. Quando estávamos juntos era o máximo do máximo.
- Ai, tadinho do meu Clóvizinho! Eu faria qualquer coisa pra te ver sorrindo.
- Qualquer coisa?
- Qualquer coisa, meu anjinho.
Então o Clóvis esquivou-se subitamente do cafuné que a Elisa fazia e disse:
- Já sei. Vamos aproveitar que meus pais viajaram e acabar com isso de uma vez por todas.
- Quié isso, Clóvis? Pirou de vez, é?
- Desculpe, pensei que fosse me ajudar.
- Tá bom, Clóvis. Vamos logo.
- Yes!
- O que foi que disse, Clóvis?
- Nada não, Elisa.

sexta-feira, abril 15, 2005

Cabines do Destino

Quinto Capítulo : Dia seguinte. Em frente ao restaurante “O Paraíso é aqui”. 20h15minutos.

Ela: - Oi! Desculpe a demora.
Ele: - Tudo bem. Já estou acostumado. Tudo aqui nesse lugar demora uma eternidade mesmo. E você?
Ela: - E eu o que?
Ele: - Tá tudo bem?
Ela: - Tá.

Silêncio constrangedor de 30 segundos.
Ele: - Pois é... O show foi cancelado, você soube? Parece que o Kurt não aceita que só é possível se matar uma vez. O próprio Diabo teve que intervir no caso e estão querendo fazer uma máquina para que a gente possa morrer de diferentes formas escolhendo as opções no menu...

Ela pede para ele parar de falar e dá um beijo em sua boca. Ele a abraça e depois ela se afasta.
Ela: - Não. Mas eu queria te dizer uma coisa, e eu não sei como.
Ele: - Fala. Pode falar. Você pensa que eu sou gay, não é? Ah... Eu sabia que fazer luzes no cabelo era exagero.
Ela: - Não, não é isso. É que no dia em que a gente se conheceu, eu achei que você era um maníaco tarado que ia me perseguir, então eu preenchi a ficha para reencarnar com urgência.
Ele: - E?
Ela: - E hoje chegou um comunicado dizendo que abriu uma vaga e que eu estou indo amanhã de volta para a Terra. Agora eu não sei mais o que fazer. Eu gostei de você apesar do seu gosto duvidoso para moda, mas ter a chance de uma outra vida é uma oportunidade. Então eu preciso ter certeza que você é o homem da minha vida. Você tomaria kaiser bock misturada com fanta maçã por mim?
Ele: - Errr...Tomaria, claro, com o maior prazer... Se não fosse a minha hipoglicemia.
Ela: - Ah tá. Então tá bom. Foi um prazer.
Ele: - Espere!

Mas ela não esperou. No dia seguinte, quando ela se encaminhava para o elevador que a levaria até o décimo andar, onde a cegonha a esperava, ouviu um grito. Era ele, com um buquê de cravos numa mão e uma sacola do Carrefour na outra.

Ele: - Por favor, não vá. Eu tomo tudo o que você quiser. Descobri que você é a mulher da minha vida.
Ela: - Jura? Mas e a sua hipoglicemia?
Ele: - Bom, morrer é que eu não vou, né?
Ela: - E esses cravos são...
Ele: - Pra ti. Foram as únicas flores que encontrei nesse lugar.
Ela: - É muita gentileza.
Ele: - Que nada, você merece. Toma um gole comigo?
Ela: - Claro que tomo, meu amor.

Ele tirou a kaiser bock e a Fanta maçã da sacola, abriu, encheu duas taças e bradou:
Ele: - Saúde!
Ela: - Saúde pra que?
Ele: Então brindemos a nós e... ah, e a algum lugar onde você sempre quis ir. Eu sempre quis ir à Áustria.
Ela: Áustria? Nunca conheci ninguém que sonhasse em conhecer a Áustria... Já eu sonhava mesmo era com Acapulco. Eu ficava vendo o Chaves e achava o máximo quando eles se reuniam na praia, no final da tarde.
Ele: - Ah, era o máximo mesmo. Então um brinde a nós, a Áustria e a Acap...

Nesse momento chega Leôncio, o fiscal da imigração celestial. (Continua...)

Continue lendo os minutos finais dessa emocionante trama , é só clicar aqui!!!

*Trilha Sonora: Barão Vermelho com “Por Você”.

Escrita por Srta. Bia e Sr. Michel Seadini.

terça-feira, abril 12, 2005

Cabines do Destino

Terceiro Capítulo: Procura-se.

Ele: - Amiga? Você está falando sério? Ah... e eu nem vou precisar chegar no céu para realizar todos os meus sonhos.
Ela: - Não, não é para isso. É para ter outra pessoa com quem conversar. Saber algumas fofocas daqui. E do outro lado também, afinal eu vim para cá sem saber quem ganhou o Big Brother.
Ele: - Nossa. Eu achava que a minha alma gêmea ia ser mais culta, que não ia assistir essas bobagens.
Ela: - Pois é. Eu também estou começando a achar que esse papo de alma gêmea é tudo balela.
Ele: - Não fale assim. Aquela cabine nos juntou porque isso se chama destino.
Ela: - Ai ai ai. Você é desses caras sensíveis que acredita em destino, é? Só falta dizer que nossos signos se completam. Essa cabine tem algum número de reclamação?


Ele: - A culpa não é da cabine. Você foi feliz na sua vida?
Ela: - Ah... Acho que sim. Não tenho muito do que reclamar. Eu queria ter te encontrado antes, mas agora não tenho tanta certeza. Afinal, se o destino existe por que a gente não se encontrou?
Ele: - Provavelmente porque você demorou demais no salão de beleza e perdeu a chance de pegar o ônibus comigo.
Ela: - Ai que horror. Você é daquele tipo que canta mulher em ônibus? Sempre detestei conquistador barato. E você pode muito bem ter ido ver o jogo de futebol ao invés de cruzar comigo no shopping em alguma tarde de domingo.
Ele: - É, isso eu não posso negar. Se fosse final de campeonato então, nem pela mulher da minha vida eu ia perder. Onde você morava?
Ela: - Em Brasília. E você?
Ele: - Em São Paulo. Nunca fui a Brasília. Você já foi a São Paulo?
Ela: - Não. Mas e agora? Como será que a gente ia se encontrar? Você viajou para onde?


Ele: - Ah... Vários lugares. Mas eu gostava muito de ir para o nordeste, principalmente no Carnaval.
Ela: - Há! Eu fui uma vez para Porto Seguro. No Carnaval de 99.
Ele: - É isso! Eu estava lá no Carnaval de 99. Eu vivia na passarela do álcool. Bebia todas, meus amigos contam que eu até fiquei com um traveco, mas é sacanagem deles. E nesse ano eu fiz um dos maiores feitos da minha vida: caí de cima do carro de apoio do trio elétrico. Tive concussão e tudo, foi emocionante.
Ela: - Nem me fale. Aquela cidade fedia e estava cheia de bêbados. Eu passei todos os dias no hotel. Na única vez que saí um traveco pisou no meu pé com uma plataforma rosa cheia de lantejoulas. E o namorado dele ainda vomitou na minha frente. Eu chutei a canela dele e fui embora.
Ele: - Ei! Lantejoulas rosa... dor aguda na canela... O cara que vomitou estava com uma camiseta escrito: “abasteça aqui, por favor”?
Ela: - Ah... não acredito. Será que era você?

(Continua...)

*Trilha Sonora: Ira! Com “Flores em você”.

Escrito por: Srta. Bia e Michel Seadini.

Leia o quarto capítulo aqui!!!!

OBS: Os capítulos finais da novela que está estourando os índices de audiência serão "trasmitidos" na próxima sexta (15/04).

sexta-feira, abril 08, 2005

Cabines do Destino

Primeiro Capítulo: Purgatório. Panteão das Almas Perdidas. Cabine 12.

Ele: - Oi!
Ela: - Oi!
Ele: - Então é você?
Ela: - Eu o quê?
Ele: - Você. A minha alma gêmea perdida. O meu grande amor.
Ela: - É?
Ele: - Bom, esse é o Panteão das Almas Perdidas, eu entrei nessa cabine para encontrar a mulher da minha vida que não encontrei em vida.
Ela: - Ah... então foi assim que eu vim parar aqui. Você é o homem da minha vida?
Ele: - Sim, sou eu. Mas sabe... Eu achava que você era loira. Eu sempre achei, por isso eu só ficava com loira.
Ela: - Eu até pensei em pintar, sabe. Mas eu achava que você era mais alto. E essa calça está muito apertada, não?
Ele: - Você achou?
Ela: - E essa camiseta muito justinha também. Eu pensava que você teria um gosto mais clássico, que fosse do tipo terno ou, no máximo, uma camisa.
Ele: - Eu era assim. Mas aí comecei a andar mais na moda. Eu tentava atrair você, não sabia que você era careta.
Ela: - Eu não sou careta. Gosto apenas do tradicional, um homem de terno passa muito mais respeito.
Ele: - Ah é? Então eu tenho cara de que? Não gostou do homem da sua vida, foi?
Ela: - Bom... não é que eu não tenha gostado. Digamos que eu estou um pouco surpresa, mas é bom encontrá-lo.
Ele: - Você também não é tudo o que eu esperava, afinal eu imaginava a mulher da minha vida. Mas agora que morri estou com outras prioridades.
Ela: - Então você também não gostou. Será que esse negócio funciona direito? Você colocou quantas fichas?
Ele: - Eu apertei o botão vermelho. Só tem dois, ele e um azul. Acho que vermelho é para encontrar mulher.
Ela: - Talvez. Bem, eu não era lésbica, então acho que como eu vim, você apertou o botão certo.
Ele: - Pois é... E então você está afim de sair? Tentar ver um poltergeist ou coisa assim?
Ela: - Bom... sabe o que é? Eu não tenho muita certeza se quero me relacionar com alguém agora, sabe. Eu acabei de morrer, tenho que lidar com tanta coisa, preencher formulários. E eu ouvi uma conversa que a Odete Roitman ia fazer uma aparição surpresa hoje por aqui, lá perto da porta do Inferno. Então a gente podia deixar para outro dia, né?
Ele: - A Odete é? Nossa nunca pensei que ela estivesse ganhando a vida assim.
Ela: - Pois é, dizem que as coisas no inferno não andam fáceis. Então eu vou indo e a gente se fala, tá ok?
Ele: Ok.

*Trilha Sonora: "Por onde andei" de Nando Reis. Letra nos Comentários.

Escrito por: Srta. Bia e Michel Seadini.

Leia o segundo capítulo aqui.

OBS: Os capítulos 3 e 4 da novela que está estourando os índices de audiência serão "trasmitidos" na próxima terça (12/04).

terça-feira, abril 05, 2005

Ditado

"Deus escreve certo por linhas tortas"... Mas só porque naquele tempo ainda não existia caderno de caligrafia, senão a mãe dele faria ele escrever certo por linhas certas... Nem que fosse na marra.

segunda-feira, abril 04, 2005

Homenagem

A Srta. Bia escreveu um texto baseado em uma de minhas letras... Foi a partir desse texto que surgiu a idéia de escrevermos a novela. Confiram!!!

sexta-feira, abril 01, 2005

Então, o problema é justamente esse

A minha declaração dizendo que a letra que coloquei no post anterior estará no próximo álbum da minha banda "Punhos & Pincéis" (nome provisório) deu o que falar. Recebi milhares de e-mails (tá bom, confesso que foram apenas três) querendo saber mais informações sobre a banda e o lançamento do CD.
Conforme expliquei para alguns, a banda realmente existe, mas encontra-se desprovida de ocasião (falta de tempo mesmo... e vontade também) para seguir em frente e presentea-los com um álbum (presentea-los? Hoje eu tô demais). Nós, os integrantes, estamos no último ano de faculdade, com monografia e o escambal à quatro pra fazer. Sem falar que somos "proletas" e temos mais o que fazer. Já no fim de semana... bom, fim de semana é fim de semana, né?
Com tudo isso, declaro que o próximo álbum, ou melhor, o primeiro álbum do "Punhos" (nome carinhoso adotado pelo fã-clube oficial) sairá aproximadamente em 2017. Mas assim que saírem os "singles" eu divulgo neste canal (se é que ele ainda existirá).

Deixando a brincadeira de lado, gostaria de pedir a ajuda de vocês.
Seguinte: terminei de escrever uma letra ontem, mas não consegui achar um título bacana pra ela. Será que vocês poderiam me ajudar a escolher um título convincente para essa música?
É só mandar sugestões para: michelseadini@hotmail.com (Que tb é meu MSN). O vencedor ganhará um sensacional "Muito obrigado!" de nada mais nada menos que "Michel Seadini".
Caso alguém queira fazer um estudo aprofundado sobre as letras desse gênio da música contemporânea, que sou eu, é só escrever que terei o maior prazer em enviar as letras.
A canção está abaixo:

Sempre acreditei
Que enquanto eu fosse bom
E estivesse com vocês
A recompensa sorriria agradecida,
Com os braços esticados,
Esperando o meu abraço

Mas eu não sou tão belo assim.
Eu também minto sobre as coisas mais banais.

Dê-me a tua mão
Já me cansei de tanta paz
E eu já não quero mais ficar naquele canto
Implorando ser notado
Toda lágrima que eu choro
Tem um pouco de pecado.

Mas eu não sou tão belo assim
Eu também quero ver meu rosto nos jornais.

Olha bem pra mim,
Senta do meu lado
Que eu fico calmo e conto todo o meu segredo.
Falo até daquele medo
De deitar no travesseiro
Sem saber por quem chamar

Mas eu não sou tão belo assim
E você nunca vai me olhar.